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    Muitas das dificuldades pessoais, assim como problemas de relacionamento são resultados de confusões nos sistemas Familiares. Esta confusão ocorre quando incorporamos em nossa vida o destino de outra pessoa viva ou que já viveu no passado, de nossa própria família sem estar consciente disto e sem querer. Isto nos faz repetir o destino dos membros familiares que foram excluídos ou não reconhecidos no lugar que pertencia a eles, e isso é uma transformação...

    Durante o decurso de uma Constelação, é permitido ao terapeuta ter uma perspectiva sobre as diferentes dinâmicas que atuam no sistema familiar do cliente, orientando o processo e testando cada dinâmica quanto ao seu significado. A fim de avaliar este processo, o terapeuta pode sugerir ao cliente vivenciar a técnica numa sessão individual.

    O atendimento individual de Constelação Familiar passa a ser uma ferramenta muito rica e dinâmica para o psicoterapeuta, já que mostra uma imagem clara de determinada circunstância da vida do cliente, permitindo ser trabalhada de várias formas diferentes.  Com base na imagem que aparece, o terapeuta pode escolher, naquele momento, dar continuidade e trabalhar a Constelação propriamente dita, ou pode optar, depois de ver a imagem, trabalhá-la de outras formas,  utilizando outras técnicas que naquele momento  e circunstância lhes parecer mais conveniente, proporcionando o crescimento.

    Os passos de uma sessão individual não diferem muito do procedimento realizado na Constelação em grupo. Inicialmente o cliente chega ao nosso consultório, esclarecendo porque veio e quem o indicou.        Já desde o início, a atenção se volta para duas perspectivas, o problema e a solução desejada. A descrição do problema abrange os sintomas, incluindo tudo que enfraquece o cliente e o que ele não deseja manter. A solução envolve os recursos do cliente e o que o fortalece.

    Nesta fase pergunta-se ao cliente o que ele conhece sobre o trabalho de Constelação Familiar, a fim de saber em que nível deve-se começar ou que informações ainda são necessárias para começar o trabalho. Na maior parte das vezes, os clientes, que não são os mesmos da psicoterapia, vêm indicados por outras pessoas e pouco ou nada sabem sobre o trabalho. Neste caso, eles são introduzidos brevemente nos pensamentos básicos que orientam o trabalho. Muitas vezes tem-se que orientar o cliente quanto ao contexto de uma sessão de Constelação, por ser uma abordagem nova de terapia e por possuir uma forma mais abreviada, exigirá do cliente uma mudança de atitude ou de paradigmas, fazendo-o ter uma visão mais ampliada de sua história.

    O próximo passo é mostrar a estrutura da Constelação, pedindo ao cliente que coloque os personagens de sua trama familiar. Neste caso, o terapeuta pode escolher, naquele momento, trabalhar com algum dos métodos conhecidos de acordo com o que achar mais conveniente para a situação.  A cada imagem formada, o cliente pode fechar os olhos e imaginá-la em sua mente, entrando assim naquela sensação e assim dando informações significativas e indicando caminhos.

    Muitas vezes o terapeuta pode entrar na representação de um dos familiares dentro daquela              Constelação, interagindo com o cliente, encontrando assim a solução final.

    Encerrada a sessão, o procedimento é o mesmo que na Constelação em grupo. Dá-se o tempo necessário para que àquela situação trabalhada encontre fortalecimento e paz para o cliente, em forma de consciência.

4.

Constelações Sistêmicas
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